RJ: Secretária quer triplicar percentual de esgoto tratado
A nova secretária do Ambiente, Marilene Ramos, tem por meta principal iniciar em sua gestão um processo que, no mínimo, triplque o percentual de tratamento de esgoto em todo o estado nos próximos 10 anos, passando dos atuais 25% para 80%. Para isso, ela conta com a ajuda do ex-secretário da pasta e hoje ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
- O Minc disse que quando precisarmos vai nos ajudar. O Ministério do Meio Ambiente vai ser um posto avançado da secretaria estadual em Brasília. É claro que não podemos pedir ajuda a toda hora, mas com o Minc lá poderemos, por exemplo, agilizar a negociação para o empréstimo do Japan Bank International Cooperation para completar a despoluição da Bacia de Jacarepaguá e da Baía de Guanabara - informou, acrescetando que, antes de ir para o governo federal, Minc se reuniu com ela e o governador para garantir que a Secretaria do Ambiente tenha as mesmas condições de trabalho que tinha com ele.
Além do tratamento de esgoto, a fiscalização à ocupação irregular das margens de rios e lagoas é outra das preocupações principais da secretária. Ela pretende implantar em todas as regiões do estado um monitoramento aéreo, como fez na Baixada Fluminense, a começar pela Barra da Tijuca e Jacarepaguá.
- A ocupação irregular precisa ser enfrentada. Fica difícil imaginar que um dia teremos um número de fiscais adequado para enfrentar este problema. Por isso aposto na tecnologia disponível para um monitoramento aéreo, com o uso de aviões planadores, similar ao que a prefeitura já usa para acompanhar questões como os acréscimos nas coberturas. Na Barra, por exemplo, vamos começar um trabalho piloto de fiscalização aérea - comentou.
Marilene Ramos disse ainda que a Secretaria tem feito ações de disciplinamento da ocupação das margens dos canais e lagoas dessa região do Rio e pretende instalar uma ecobarreira na Lagoa do Camorim, na saída de Rio das Pedras, para segurar o lixo e evitar que ele se espalhe por todo o sistema de manguezal.
- Temos um projeto de recuperação daquela área, onde já removemos ocupações irregulares e até chiqueiros - especificou.
A secretária citou o Disque Serla, cujo número é 2299-4800, como outra forma de fiscalização da ocupação irregular das margens de rios e lagoas do estado.
- A população pode ajudar a vigiar o crescimento das ocupações irregulares. Somente em 2007, recebemos mais de três mil denúncias em todo o estado - destacou.
Marilene Ramos prevê um desassoreamento gradativo do sistema lagunar da Barra e Jacarepaguá, graças a investimentos maciços de recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) na região.
- Para dar continuidade ao plano do sistema de coleta e tratamento de esgoto da área, apostamos na medida tomada recentemente pelo governador Sérgio Cabral com a emissão de um decreto obrigando os imóveis a se conectarem à rede coletora de esgotos da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) em até 60 dias após ela ser colocada na respectiva rua. Vamos trabalhar em conjunto com a Cedae para que o decreto seja cumprido - prometeu.
A Secretaria do Ambiente já tem elaborado um projeto para o completo desassoreamento do sistema lagunar. Segundo Marilene Ramos, a interligação da Lagoa de Jacarepaguá com o Canal de Sernambetiba, inclusive, foi adiada porque, com o sistema muito poluído, comprometeria a Praia da Macumba, se fosse feita agora.
- O nosso projeto tem o objetivo de remover entre dois e três milhões de metros cúbicos de lixo e sedimento de toda a Bacia de Jacarepaguá até o Canal da Joatinga. Nossa prioridade, repito, é o tratamento de esgoto - concluiu.
Fonte: Coordenadoria Comunicação do Estado do Rio de Janeiro.
- O Minc disse que quando precisarmos vai nos ajudar. O Ministério do Meio Ambiente vai ser um posto avançado da secretaria estadual em Brasília. É claro que não podemos pedir ajuda a toda hora, mas com o Minc lá poderemos, por exemplo, agilizar a negociação para o empréstimo do Japan Bank International Cooperation para completar a despoluição da Bacia de Jacarepaguá e da Baía de Guanabara - informou, acrescetando que, antes de ir para o governo federal, Minc se reuniu com ela e o governador para garantir que a Secretaria do Ambiente tenha as mesmas condições de trabalho que tinha com ele.
Além do tratamento de esgoto, a fiscalização à ocupação irregular das margens de rios e lagoas é outra das preocupações principais da secretária. Ela pretende implantar em todas as regiões do estado um monitoramento aéreo, como fez na Baixada Fluminense, a começar pela Barra da Tijuca e Jacarepaguá.
- A ocupação irregular precisa ser enfrentada. Fica difícil imaginar que um dia teremos um número de fiscais adequado para enfrentar este problema. Por isso aposto na tecnologia disponível para um monitoramento aéreo, com o uso de aviões planadores, similar ao que a prefeitura já usa para acompanhar questões como os acréscimos nas coberturas. Na Barra, por exemplo, vamos começar um trabalho piloto de fiscalização aérea - comentou.
Marilene Ramos disse ainda que a Secretaria tem feito ações de disciplinamento da ocupação das margens dos canais e lagoas dessa região do Rio e pretende instalar uma ecobarreira na Lagoa do Camorim, na saída de Rio das Pedras, para segurar o lixo e evitar que ele se espalhe por todo o sistema de manguezal.
- Temos um projeto de recuperação daquela área, onde já removemos ocupações irregulares e até chiqueiros - especificou.
A secretária citou o Disque Serla, cujo número é 2299-4800, como outra forma de fiscalização da ocupação irregular das margens de rios e lagoas do estado.
- A população pode ajudar a vigiar o crescimento das ocupações irregulares. Somente em 2007, recebemos mais de três mil denúncias em todo o estado - destacou.
Marilene Ramos prevê um desassoreamento gradativo do sistema lagunar da Barra e Jacarepaguá, graças a investimentos maciços de recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) na região.
- Para dar continuidade ao plano do sistema de coleta e tratamento de esgoto da área, apostamos na medida tomada recentemente pelo governador Sérgio Cabral com a emissão de um decreto obrigando os imóveis a se conectarem à rede coletora de esgotos da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) em até 60 dias após ela ser colocada na respectiva rua. Vamos trabalhar em conjunto com a Cedae para que o decreto seja cumprido - prometeu.
A Secretaria do Ambiente já tem elaborado um projeto para o completo desassoreamento do sistema lagunar. Segundo Marilene Ramos, a interligação da Lagoa de Jacarepaguá com o Canal de Sernambetiba, inclusive, foi adiada porque, com o sistema muito poluído, comprometeria a Praia da Macumba, se fosse feita agora.
- O nosso projeto tem o objetivo de remover entre dois e três milhões de metros cúbicos de lixo e sedimento de toda a Bacia de Jacarepaguá até o Canal da Joatinga. Nossa prioridade, repito, é o tratamento de esgoto - concluiu.
Fonte: Coordenadoria Comunicação do Estado do Rio de Janeiro.
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