Todo apoio à Aldeia Imbuhy !!!
Divuguem é importante
Geógrafo Vagner Fia
Todo apoio à Aldeia Imbuhy !!!
Companheiras e companheiros, diante do risco que corre a comunidade do Imbuhy, foi decidido em uma reunião do GT de Uso e Ocupação do Solo, do Parque Estadual da Serra da Tiririca, que as entidades que integram o GT elaborariam um documento de apoio à permanência desta comunidade. Apresentamos a proposta para a comunidade do Imbuhy e eles aprovaram o texto que segue em anexo e no corpo do e-mail.
A idéia é conseguirmos mais entidades para assinar o documento e em breve fazermos dele também um panfleto, inclusive chamando para o ato que estamos indicando para o dia 11 de janeiro.
Peço, portanto, a todos que enviem este documento para as entidades que tem contato, afim de que consigamos o maior número possivel de assinaturas no documento, e consequentemente na convocação do ato.
Saudações Socialistas,
Fernando Tinoco
Vice Presidente da ASSET
(9731-7697)
Todo apoio à luta dos moradores da Aldeia Imbuhy!
Os moradores da Aldeia Imbuhy, situada nas proximidades da fortaleza militar que leva o mesmo nome, vivem em clima de guerra com o Exército desde 1995. O motivo? Uma ação de reintegração de posse impetrada na Justiça pelos militares, que desejam expulsar do local, famílias que lá vivem há décadas. Trata-se de uma comunidade tradicional que corre o risco de ser desalojada pelo Exército sob o pretexto de que sua presença no interior da área da fortaleza militar constituiria "ameaça à segurança nacional". Vale registrar que os militares realizam uma série de eventos no Forte: réveillon, happy hour, churrascos, rodeios e festas em geral. Tudo sempre com muita bebida alcoólica, é claro. É curioso observar como, na concepção do Exército brasileiro, a presença de milhares de pessoas estranhas no interior do Forte em eventos como esses não parece constituir ameaça à segurança nacional. Enquanto isso, 32 famílias que lá vivem há mais de um século, desde 1889, quando lá foi bordada a primeira bandeira do Brasil por uma moradora da comunidade, são vistas como um grande perigo que precisa ser eliminado "pelo bem da pátria".
Como se não bastasse a ação de reintegração de posse, a própria convivência dos aldeões com o Exército há muito tempo os expõe a muitas arbitrariedades e constrangimentos. Em conseqüência disso, das 800 famílias que originalmente habitavam o local, restam hoje apenas 32. Atualmente, a pesca, que durante décadas foi a atividade responsável pelo sustento de boa parte dos moradores, quase não é mais praticada. Isto porque os militares passaram a restringir o horário para a pesca, além de proibirem a entrada de caminhões pesqueiros no Forte. Também não faltam denúncias de omissão de socorro e abuso de autoridade por parte dos militares.
Agora, em função da reintegração de posse, os moradores da aldeia têm menos de 50 dias para deixar o local. Em um regime dito democrático, o Poder Executivo Federal tem poderes sobre o Exército. No entanto, o Governo Lula não toma nenhuma atitude em defesa dos moradores e, pelo contrário, se omite e se recusa a recebê-los. Tanto o Poder Executivo quanto o Poder Judiciário devem fazer justiça e se posicionar definitivamente pela permanência da comunidade.
Neste momento tão delicado, é importante que ofereçamos nosso apoio aos moradores da Aldeia Imbuhy, que estão prestes a serem desalojados do local que sempre preservaram e vivem há mais de um século.
- Entre na comunidade do orkut: Em defesa da Aldeia Imbuhy
APÓIAM A PERMANENCIA DA ALDEIA IMBUHY:
Associação dos Sitiantes Tradicionais da Serra da Tiririca (ASSET), Associação da Comunidade Tradicional do Engenho do Mato (ACOTEM), Associação Livre dos Pescadores e Amigos da Praia de Itaipu (ALPAPI), Associação da Comunidade Tradicional do Morro das Andorinhas (ACOTMA), Associação da Comunidade Tradicional do Morro da Peça/Duna Grande (ACODUNA), Centro de Etno-conhecimento Sócio-cultural e Ambiental Cauieré (CESAC), Conselho Comunitário da Orla da Baía de Niterói (CCOB), Associação Socialista (AS)...
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