Plenária Nacional do Petróleo no Rio promete debates quentes em busca da unidade da campanha 'O Petróleo tem que ser nosso'
Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)
A II Plenária Nacional da Campanha do Petróleo está marcada para 2 de março, das 9:30h às 16:30h, no Sindipetro-RJ, na Av. Passos, 34, centro do Rio de Janeiro, próximo à Praça Tiradentes. A pauta de discussão proposta pela comissão organizadora do encontro deve gerar acalorados debates: avaliações da conjuntura do pré-sal, construção da campanha e plano de ação.
A diversidade das organizações reunidas em torno da campanha é muito grande. O desafio colocado é avançar na mobilização, na ampliação e na radicalidade do movimento sem quebrar a unidade entre os diferentes setores.
Polêmica é o que não vai faltar. A proposta da Comissão Interministerial constituída pelo Governo Federal que aponta para a criação de uma empresa totalmente estatal para administrar apenas as reservas do pré-sal. A bandeira de reestatização da Petrobrás. Constituição de um Fundo Soberano de Investimentos, voltado para o enfrentamento dos problemas históricos do povo brasileiro: combate a pobreza, por moradia popular, educação, saúde, trabalho e renda e reforma agrária. Controle público da Petrobrás. O respeito às populações afetadas pela exploração e produção de petróleo. O ritmo da produção baseado no estrito interesse público, assim como no uso do petróleo e a adoção de políticas de substituição dessa matriz energética altamente poluente e finita por outras renováveis e limpas. A atuação da Petrobrás em outros países tenha como princípio o respeito à soberania dos povos e não se assemelhe (como vem ocorrendo) a atuação de mais uma transnacional, só interessada na exploração das riquezas naturais das outras nações. Estes são alguns pontos que devem levantar os ânimos da plenária.
Unidade de ação para impedir a privatização do petróleo e gás brasileiros
A grande preocupação do comitê operativo da campanha é que, mesmo com todas as divergências, consiga se chegar a uma base mínima de unidade e a um plano de lutas que possibilite reverter o quadro de entrega do nosso petróleo e gás.
Muitas entidades já assumiram o compromisso de construir a campanha 'O petróleo tem que ser nosso': ABEEF (Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal); AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras); ASSEMBLÉIA POPULAR – Mutirão por um novo Brasil; CIMI (Conselho Indigenista Missionário); CMP (Central de Movimentos Populares); CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais); CONAM (Coordenação Nacional das Associações de Moradores); CONLUTAS (Coordenação Nacional de Lutas); CONSULTA POPULAR; CPT (Comissão Pastoral da Terra); CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil); CUT (Central Única dos Trabalhadores); FEAB (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil); FNP (Federação Nacional dos Petroleiros); Fórum Nacional contra a Privatização das Reservas Estratégicas de Petróleo e Gás; FUP (Federação Única dos Petroleiros); INTERSINDICAL (Instrumento de Luta e Organização da classe Trabalhadora); Jubileu Sul - Brasil; MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens); MMC (Movimento das Mulheres Camponesas); MMC–SP (Movimento de Moradia do Centro de São Paulo); Marcha Mundial de Mulheres; MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra); MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados); PCdoB; PCB, PJR (Pastoral da Juventude Rural), PSOL; PSTU; PT; SINDIPETRO-LP (Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista); SINDIPETRO-RJ (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo no estado do Rio de Janeiro); UNE (União Nacional dos Estudantes); VIA CAMPESINA - Brasil.
A expectativa é da adesão de novas entidades e movimentos a partir da plenária de 2 de março.
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