segunda-feira, 29 de setembro de 2008

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Governo quer hipotecar o pré-sal?


Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)


Dois parágrafos retirados de matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, em 23/9* (transcrição abaixo), foram interpretados como profundamente ameaçadores pela economista Ceci Juruá e pelo engenheiro Paulo Metri, sobre o futuro do pré-sal e da própria nação brasileira. A Comissão Interministerial que prepara projeto para ser encaminhado ao Congresso Nacional, visando definir as regras para a exploração do petróleo localizado nos campos do pré-sal, sugere a emissão de títulos com lastro nas reservas.


Quais são os complicadores? O argumento para justificar a transformação dessas reservas em títulos e colocá-los à venda é o mesmo de sempre: o governo alega não ter dinheiro. Ficam no ar as perguntas: o governo estaria querendo hipotecar o pré-sal? O valor dos títulos emitidos com lastro nas reservas ficaria ao sabor de mercado? Quem compraria esses títulos?


Sobre a alegada falta de dinheiro, a economista Ceci Juruá constata:


1) Não acredito que a Petrobrás não tenha crédito junto ao sistema bancário nacional e internacional para financiar a exploração do pré-sal; 2)   Não acredito que os fundos de pensão não tenham recursos para comprar debêntures da Petrobrás, com correção monetária e juros garantidos de 6 ou 7% ao ano (juros reais); 3) Não acredito que o BNDES não possa financiar em parte esses investimentos, em vez de financiar multinacionais.


A partir dessas constatações, conclui: "Isso cheira a "negócios" do mercado financeiro. Com base nessas reflexões, o engenheiro Paulo Metri sugere que as forças do capitalismo internacional "poderiam estar pensando num plano B, caso o governo brasileiro recompre as ações da Petrobras, por exemplo, o que é meritório e desejável. Assim, poderia ser gestado um processo de endividamento da Petrobrás ou do governo brasileiro, ou de ambos, antes da exploração do pré-sal, e quando a Petrobrás começasse a produzir nesta região, boa parte das receitas já estaria comprometida com o pagamento de dívidas".


Algo semelhante ao que aconteceu no México. "A Pemex não perdeu o monopólio, mas todo o petróleo produzido pela empresa  foi dado como garantia ao pagamento de dívidas mexicanas. Em pouco tempo, as reservas caíram de mais de 50 bilhões de barris para cerca de 13 bilhões; e o povo mexicano continua com as carências do subdesenvolvimento. Precisamos de muita união, neste momento, e de resposta pronta dos movimentos sociais para tolher uma iniciativa como esta" – conclama Paulo Metri.


*A seguir, transcrição de trecho da matéria publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 23/9, que suscitou essas reflexões:

"O governo pretende fixar um valor para as reservas do pré-sal, emitir títulos e transformar os recursos arrecadados em ações da Petrobrás, no ano que vem. Será, na prática, uma forma de o governo investir e dar musculatura financeira à Petrobrás sem queimar o Orçamento. A ordem, agora, é aguardar o desfecho da crise financeira global para decidir o melhor figurino a ser adotado. Uma das idéias prevê que, com o dinheiro obtido na venda dos títulos, o próprio governo compre ações da Petrobrás. O Planalto avalia que investidores privados também vão se interessar. Os defensores da abertura de capital para pessoas físicas acreditam que a liberação de uso do FGTS neutralizaria resistências de acionistas minoritários, apreensivos com o excessivo poder da União".


www.apn.org.br

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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

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Petrobrás investiga causas de incêndio em Alagoas

Empresa montou comissão de sindicância para investigar o caso. Trabalhadores faziam manutenção quando a tubulação de gás explodiu.

Do G1, com informações do Bom Dia Brasil

Em Alagoas, a Petrobras está investigando as causas da explosão que matou quatro funcionários da empresa na Estação de Tratamento de Óleo Furado, em São Miguel dos Campos (AL), nesta terça-feira (23).

Veja o site do Bom Dia Brasil

Os corpos dos quatro mortos no acidente foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Maceió, mas ainda não foram identificados. Os trabalhadores faziam manutenção de rotina, quando uma tubulação de gás na estação da Petrobras explodiu. Outros quatro funcionários estavam no mesmo local, mas escaparam com ferimentos leves.

A explosão aconteceu na estação de Furado, que fica a cerca de 70 quilômetros de Maceió. Os bombeiros tiveram dificuldade para controlar as chamas.

A Petrobras montou uma comissão de sindicância para investigar as causas do acidente na unidade, que recebe petróleo e gás de quatro campos de exploração no interior de Alagoas.

Não há previsão para que a estação volte a funcionar normalmente, mas, segundo a companhia, o abastecimento de gás para Alagoas e Pernambuco, os principais consumidores na região, não vai ser afetado.

"Como todos os postos estão fechados e a estação também está isolada, nós vamos compensar a perda que nós estamos tendo na produção com o aumento de produção de gás de Pilar e o aumento de produção em Sergipe", garante o gerente da Petrobras ALSE, Eugênio Dezem.

Fonte: G1

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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

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Trabalhadores fazem vigília em frente à Petrobrás a partir de terça, 16/9

Fonte: Agência Petroleira de Notícias

A campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso, que reúne algumas dezenas de entidades, movimentos sociais e sindicais, inicia na terça-feira, às 16 horas, uma vigília contra a privatização do petróleo e gás. Está previsto um ato público, na porta da estatal. Uma passeata de servidores públicos estaduais deverá se encontrar, em frente ao edifício sede da Petrobrás (Edise), com petroleiros, trabalhadores Sem Teto e Sem Terra, dentre outros segmentos que estão à  frente da campanha.

As entidades que promovem a Vigília, reunidas em torno do Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás,  sintetizaram suas propostas sobre a questão do petróleo e gás num abaixo-assinado, que circula na internet (www.apn.org.br/abaixo-assinado/petróleo): "1) Cancelamento imediato dos leilões das áreas potenciais produtoras de Petróleo!; 2) Mudança na legislação referente ao petróleo e gás, revogando as medidas privatizadoras; retomando as áreas de Petróleo e Gás que foram privatizadas e desnacionalizadas; e recuperando o monopólio para a Petrobrás 100% estatal!"

Out-doors no Rio e em Brasília

Desde o dia 13/9, sexta-feira, out-doors da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso podem ser vistos, em Brasília, do Aeroporto ao Congresso; e no Rio de Janeiro, em pontos estratégicos da cidade, na Avenida Brasil e na Rodovia Washington Luiz. A mesma mensagem está espalhada em várias linhas de ônibus (bus-doors), no Rio, Niterói e Baixada Fluminense.  A campanha também veiculou publicidade em rádio e em avião (faixa circulando na orla, no final de semana).

Leia mais na página da Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)

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AUDIÊNCIA PÚBLICA: CÓDIGO MUNICIPAL AMBIENTAL DE NITERÓI

DIA 15/09 às 10h

LOCAL: CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI (Av. Amaral Peixoto, 625, Centro)

Companheiros e companheiras, ao apagar das luzes do Governo do PT foi enviada para a Câmara Municipal de Niterói uma mensagem do Poder Executivo, contendo um Projeto de Lei instituindo o código Municipal Ambiental de Niterói.

Esta semana a mesa diretora colocou o projeto na pauta (pauta essa que não é divulgada) e, por pressão dos vereadores da base do governo, liderados por Macedo, se votou e aprovou o PL em primeira discussão e por pouco não votam também em segunda discussão e redação final.

Paulo Eduardo Gomes, acompanhado de outros poucos vereadores, questionou a tramitação do PL somente por algumas comissões, solicitou que passasse também por outras e solicitou que se realizasse uma Audiência Pública. Após muita resistência, conseguiu-se convocar uma Audiência Pública para a próxima segunda-feira, às 10h no Plenário da Câmara.

Apesar do pouco tempo, acredito ser de extrema importância nos fazermos presentes e questionarmos algumas coisas até ilegais que traz o PL. Acredito que também o Executivo deveria ter realizado uma Audiência Pública antes de enviar o PL para a Câmara, e no mínimo ter convocado o Conselho Municipal de Meio Ambiente, que já existe, para se posicionar.

Tudo isto podemos questionar na Audiência da Câmara e inclusive solicitar mais tempo para avaliarmos melhor o PL e termos condições de fazer emendas, suprimir ou incluir artigos, se for o caso.

Mais uma vez o Governo Municipal demonstra toda sua irresponsabilidade com os rumos da cidade e atropela a população, movimentos sociais e populares, tal como fez no caso da Concha Acústica, na Via 100 e tantos outros... Precisamos nos mobilizar e enfrentar estas arbitrariedades dos poderes instituídos de nossa cidade.

OBS: Segue a integra do PL em anexo para a avaliação de todas e todos.

Saudações Socialistas,
Fernando Tinoco
Coordenador do Coletivo Reage Socialista e assessor do Vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL)

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CARTA O BERRO.

O PETROLEO DEVE SER DO POVO BRASILEIRO, VAMOS NOS ORGANIZAR !

Editorial jornal especial do Petróleo 7 de setembro de 2008.

1.O Brasil esta diante de uma encruzilhada histórica. A opção do caminho a tomar na questão do petróleo pode levar a um processo mais rápido de solução dos problemas do povo, ou pode condená-lo a uma dependência ainda maior do capital estrangeiro.

A nova descoberta de petróleo no mar, no chamado pré-sal de bilhões de barris, que ninguém sabe ainda certo quanto é pode ser rendição ou maldição.

2.O Presidente Lula foi corajoso, tem se manifestado publicamente, e causando surpresa ate a seus críticos, defendendo de que essa riqueza deve ser usada para ajudar o povo a se livrar da pobreza e aplicar em educação. Conclamou os estudantes a se mexerem.

Mas infelizmente até agora, poucas forças populares entenderam, e estão dispostas a se mexer. É verdade que a maioria das forças de esquerda, está priorizando as eleições. Mas estranhamente, poderiam usar inclusive a campanha para desencadear uma grande mobilização em defesa da riqueza do petróleo para o povo.

3.A tese do Presidente de que as riquezas naturais são do povo, alem de correta e constitucional, pode armar os movimentos sociais para ampliar sua mobilização e lutar também para que os minérios ora utilizados apenas pela Vale, a energia elétrica, etc. sejam também usados para todo povo.

4.No caso do petróleo, existe muitas dúvidas sobre o valor da riqueza. E existe já muita polêmica, sobre qual a melhor forma de garantir o direito do povo sobre ela. Mas isso é salutar e natural de uma democracia. Na ultima pagina desse jornal estamos apresentando uma serie de pontos, que consideramos fundamental garantir o direito do povo sobre o petróleo. Pode ser um bom roteiro para o debate.

5.O que precisamos fazer agora, é desencadear uma ampla campanha nacional, motivando a todas as forças populares. Motivando a sindicatos, igrejas, movimentos sociais, associações, partidos, etc.. Para que formem comitês em defesa do petróleo para o povo brasileiro. E a tarefa de cada comitê é justamente levar as informações para o povo. E fazer o mais amplo debate possível, sobre qual é a melhor solução. Fazer debates nos sindicatos, igrejas, rádios comunitárias, rádios, e televisões. Usar nossos boletins e jornais.

6. Precisamos acelerar o passo, para que o povo se aproprie das informações e reivindique o direito de decidir.

7. Não podemos deixar para que os empresários e a sua mídia burguesa, acabem influenciando o povo e o governo sobre qual "a melhor solução". Que será sempre uma solução boa para os interesses deles, não do povo. Não podemos deixar que apenas a comissão de ministros nomeada pelo Lula, seja a detentora da verdade dos fatos e das soluções.

8. Devemos construir os comitês, promover grandes mobilizações de massa, e exigir o direito de decidir através de um plebiscito nacional, aonde todo povo deve votar, e decidir sobre as alternativas.

Não perca tempo. Trate de ajudar a organizar o comitê na sua área de atuação, seja bairro, escola, sindicato ou igreja.

O Brasil de fato, sempre colado aos interesses dos movimentos sociais, está lançando esse primeiro jornal especial, para contribuir com o debate e a mobilização. Planejamos seguir ditando outros jornais especiais. Escreva-nos dê sugestões.

PS.. Após a constituição do comitê, envie a informação e o contacto por correio eletrônico para a secretaria da assembléia popular jubileubrasil@terra.com.br, para construirmos uma rede de todos os comitês.

O PETROLEO TEM QUE SER DO POVO BRASILEIRO

Medidas necessárias que defendemos para que isso aconteça:

1 Suspender imediatamente todos os leilões de áreas de prospecção de petróleo.

2. Mudar a atual lei do petróleo, aprovada pelo governo Fernando Henrique Cardoso, e retirar os poderes e autonomia da Agencia Nacional do Petróleo- ANP em relação à prospecção do petróleo. A ANP atua contra os interesses do povo brasileiro, e inclusive tem todo seu arquivo histórico de dados sobre petróleo sob controle dos serviços contratos da empresa americana Halliburth.

Que a ANP se destine apenas para fiscalizar a distribuição, adulteração dos combustíveis, gasolina e controlar formação de cartel de postos de abastecimento para controlar preços ao consumidor.

3 Suspender imediatamente os contratos da ANP com a empresa Halliburth e convocar uma comissão de investigação para analisar as responsáveis e grau de vazamento pro exterior de informações estratégicas do petróleo brasileiro.

4. Garantir que todas as reservas detectadas no chamado campo do Pré-sal, sejam explorados unicamente em favor do povo Brasileiro.

Como fazer isso?
Devemos fazer um grande debate nacional, entre todos os movimentos, entidades e a população em geral, para encontrar a melhor forma jurídica para garantir esse direito. Há ainda muita divergência entre as forças populares sobre a melhor forma de garantir esse direito. Alguns querem que seja criada uma nova empresa publica, que seria dona e repassaria o petróleo para a Petrobras explorar. Outros dizem que não precisa empresa, mas se poderia ter um sistema jurídico em que a união, repassa para a Petrobras e aufere os valores do petróleo. Outros defendem a transformação da Petrobras em empresa pública, e com isso passaria a ter de novo o monopólio de exploração do petróleo nas áreas do pré-sal. A polêmica que existe é apenas sobre a melhor forma jurídica. Mas todas as forças defendem que o petróleo do Pré-sal deve ser do povo brasileiro, inclusive o Presidente Lula. E a melhor solução, não vamos encontrar nos Gabinetes, mas com amplo debate entre as organizações populares e a população em geral.

5. O Brasil não poderá exportará mais nenhum barril de petróleo cru.
Todo petróleo encontrado deve ser para as necessidades internas e as exportações serem apenas de derivados de petróleo beneficiado.
Os atuais contratos que a ANP fez com empresas estrangeiras e que concederam 40% da exploração do petróleo em alto mar devem ser modificados, para impedir que essas empresas estrangeiras levem o petróleo extraído das plataformas diretamente para seus países. Operação que é inclusive de difícil fiscalização e controle.

6. Mudar a atual composição acionaria da Petrobras.

Atualmente o governo tem 51% do poder de mando, e por isso indica o Presidente e a maioria dos membros do conselho administrativo e os diretores da Petrobrás. Mas 60% do capital com direito ao lucro, pertence ao capital privado. Estima-se que dos 60%, 40 sejam de capitalistas estrangeiros e 20 de capitalistas brasileiros.

Como aumentar a participação da União no capital social? Poderíamos recomprar na bolsa de valores ações da Petrobras, embora agora estejam muito caras. E podemos também, aumentar o capital total da empresa, com o governo entrando com petróleo. E como os acionistas privados não vão querer colocar capital novo, (pois eles querem apenas auferir lucro) a composição do capital da Petrobras, poderia ter um peso maior do governo.

7. A Petrobras deveria ser a única empresa autorizada a explorar as reservas do Pré-sal, ora descobertas.

8. Garantir ampliação da renda para o estado brasileiro na mudança da lei de petróleo. Atualmente as empresas Petrobras e as demais que ganharam leiloes pagam ao redor de 8% de royalties para o governo. E no caso das empresas estrangeiras passam a ser proprietárias do petróleo extraído e fazem o que querem. E como levam a maior parte pro exterior, não pagam mais de impostos.

No caso da Petrobras, a divisão da renda do petróleo, no final de todo processo, representa uma transferência média para o estado brasileiro (entre royalties, impostos municipais, estaduais e federais, que representam 60% do total da renda. Nos países petroleiros, os estados recebem em media 80% do total da renda do petróleo, de diversas formas jurídicas e fiscais.

Por tanto, na mudança da lei brasileira, é necessário mudar a lei de Royalties, para que aumente o percentual, e haja uma distribuição dos royalties para todos os municípios, como alias tem defendido o Presidente Lula.

E alterar a carga fiscal, para que se chegue a media dos 80% da renda, como acontece nos países petrolíferos.

9. Criar um Fundo social com os recursos do petróleo que seriam destinados apenas para investimento em educação, moradia, saúde e reforma agrária. Esse fundo deveria ser administrado pelo governo, mas com participação de representações dos trabalhadores e da sociedade. (Os empresários também já estão de olho nesse dinheiro e pressionam o governo para que o dinheiro seja para um fundo de investimento tipo PAC do petróleo, e gastos em indústria e infra-estrutura... ou seja, para que eles se apropriem.)

10. A Petrobrás deveria aumentar seu quadro de funcionários, parar de contratar empresas terceirizadas. E todos os trabalhadores que trabalham ao redor do petróleo fossem funcionários da Petrobras, com todos direitos.

Enviado por: Vanderley Caixe (vanderleycaixe@uol.com.br) através da rede 3º Setor



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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

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A.L.E.R.T.A M.Á.X.I.M.O:

A.L.E.R.T.A M.Á.X.I.M.O:

Raposa Serra do Sol/RO e Marica/RJ: há diferença?

Resguardadas as devidas proporções: digo que não! Na reserva indígena Raposa do Sol como em Marica, no litoral do Rio de Janeiro temos uma gama de problemas que escapam ao conhecimento da coletividade que dada por relapsa, devida à forma de se governar neste país, só fica sabendo dos fatos quando a "grande mídia" decide contar e geralmente é quando acontece algum evento violento que não se pode ocultar ou por motivo de alguma" força oculta", que décadas depois será contada.

Em Roraima como no Rio de Janeiro temos o comprometimento dos recursos hídricos, mas que é generalizado no território nacional e os que gritam não conseguem ser ouvidos. E aproximasse o dia de grande sofrimento neste país que julgará os responsáveis e os condenará, mas isto não nos trará água de volta e temos inúmeros trabalhos falando sobre isto no caso do Rio de Janeiro, no caso de Raposa do Sol apenas foi evidenciado e colocado na mídia.

Não tocarei na questão da ausência de justiça ao povo indígena, os donos desta terra! Vou direto ao assunto do alerta: lá como aqui o cerne da questão é um problema fundiário, o comprometimento da soberania nacional e descaso do poder publico que tem a tendência de colocar para baixo do tapete os problemas que crescem de forma geométrica e que por atitudes contumazes levam toda a nação a uma situação muito perigosa .

Nos dois casos temos processos que são levados à frente movidos por petições que obrigam os Juízes a examinar com muito cuidado, pois podem ter suas sentenças Agravadas e isto não é bom para um Juiz correto. E desta forma os processos vão crescendo e criando situações difíceis de serem resolvidas, porque a parte ameaçada fica refém do perigo e a parte opressora continua a fazer o que já foi condenado em sentença que não pode ser extinta de tão perfeita que é. Devemos ter muito cuidado ao denegrirmos nosso Judiciário, pois o que tenho visto é a falta de clamor público pela ausência de informação e isto ajuda a maus advogados colocarem suas petições ardilosas e que apenas retardam a solução. Não quero dizer que todos os Juízes são corretos, posto que os escândalos não indiquem esta afirmação, mas ao fazermos o calculo da razão e da proporção veremos que temos lei e temos quem as aplique. E temos bons advogados como também temos um número menor deles que conhecedores dos meandros da lei e da hermenêutica apenas brincam e prejudicam a Nação.

O país pode ser continental, mas o que vai atingir a perda da soberania na Amazônia Verde e na Amazônia Azul atingirá a todos nós e não vai adiantar mudar de região. A situação vem sendo provocada sistematicamente e apenas nos leva a situação "sui generis" no caso da Raposa do Sol o parecer em 27 de agosto e 2008 do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, que pela manutenção da homologação da terra Raposa Serra do Sol, considerando não-válidos todos os argumentos contrários à demarcação em área contínua. O Ministro foi perfeito e seguiu a lei e como ele muitos o são e cumprem a sua missão. Mas, o processo não está findo, pois o problema vem de longe e temos por trás as a tais manobras e acordos políticos e é aí que reside o perigo neste país.

Mas, temos também a brilhante e reconhecida posição do Comandante Militar da Amazônia, General Augusto Heleno que falou sobre os problemas naquela área e o risco a soberania. Falou das dificuldades que o Exercito Brasileiro enfrenta e sobre o que pode acontecer.

Dois bravos brasileiros e que cumprindo suas funções aparentemente dão opiniões antagônicas, mas que fizeram alguns brasileiros a querer saber mais sobre o assunto como eu: que a cada dia tenho a minha posição de que só a informação salva nosso povo de dias terríveis e de intenso sofrimento para todos nós.

Aqui em Marica também existe um problema fundiário escondido e que provoca uma situação de risco a maioria da população, pois ela se encontra morando dentro de um complexo lagunar em coma induzido. Quando foi feito o Canal de Ponta Negra a pretexto de saneamento, mas que em pesquisa não é confirmado a necessidade de tão violenta intervenção no município e que tirou a principal fonte de renda dos munícipes e que apenas fabricou terras próprias em terrenos de marinha cuja medida foi feita em 1831 e descrita na Lei das Terras que continua inalterável até os dias de hoje. A ganância foi tanta que foram sistematicamente descendo as águas e diminuindo o espelho d'água e colocando loteamentos década de 50 e condomínios nos dias de hoje.

Em 362 km² de área a maior parte era ocupada pelas águas de um complexo lagunar que fazia de Marica o primeiro lugar em pesca artesanal do Estado do Rio de Janeiro. Acabaram com a pesca a roubaram a historia do povo da Praia da Zacarias na Lagoa e Marica que representavam um entrava a saga pedratória de Lucio Thomé Feteira que chegando ao Brasil em 1938 para colocar a Covibra em São Gonçalo retirava o feldspato de Marica e terminou décadas depois sendo dono das terras da Fazenda de São Bento oriunda de sesmarias e que até hoje provoca desconfiança sobre sua legitimidade.

Em agosto de 1975 ma tentativa de colocar o loteamento da Cidade de São Bento na mesma restinga que hoje repete o mesmo "modus operandis" como se todos não tivessem memória. Provocou a mortandade de 200 toneladas de pescado e que seja relembrado que não foi em todo o sistema e que até hoje não foi dito que espécie de veneno provocou o evento e que deveria ter sido averiguado, pois ainda podemos estar correndo perigo. A situação colocou Marica em evidencia e um movimento popular em do complexo lagunar e também em prol dos pescadores que acossados pelo português estavam sem do expulsos de suas terras num processo de despejo e que se não fosse a mortandade a coletividade da nada saberia.

O primeiro processo em cima destas terras foi em 1866 envolvendo o Dom Abade do Mosteiro de São Bento contra o alferes José Gomes da Cunha Vieira e dona Ana Joaquina Cândida. Em maio de 1979, pescadores residentes na Colônia de Pesca Artesanal da Praia de Zacarias abriram uma ação de Interdito Proibitório contra a SEAI, o Serviço de Exploração Agrícola e Industrial S/A e que mesmo obtendo vitória em 1988 nada levaram e se encontram até hoje sob estado e injustiça. Por que será que não foi cumprida? Em terrenos de marinha não cabe interdito proibitório!

Em 1978 em resposta a uma ação popular o Juiz Federal Dr. Américo da Luz da 5ª Vara acolheu a denuncia feita pela Sociedade dos Amigos das Praias das Lagoas de Marica A SAPLAM considerando que estava ocorrendo "um verdadeiro massacre ecológico" deu parecer responsabilizando os governos municipal, estadual e federal por omissão e negligencia: FEEMA, CECA, IBDF, SUDEPE, DNOS e a EMBRATUR. Na parte não governamental a S.E.A. I S/A leia-se Lucio Thomé Feteira, Augusto B.F. do Valle e J. Pimenta S/A.

Em 17 de março de 1995 na ação popular de numero 1630580 a hoje Desembargadora Maria Helena Cisne Cid por meio de exemplar sentença já que passados nove anos não conseguiram extingui-la , sim havemos um judiciário! Mesmo que dentro dele ocorram situações "sui generis". Na sentença ainda temos a FUNDREM, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, a SERLA. , Talles Barroso, todos os ocupantes e/ou invasores da faixa marginal de proteção –FMP, do sistema lagunar de Marica . Também declarou ilegais todas as ocupações, construções e loteamentos contidos nas áreas ressecadas do complexo lagunar de Maricá, por efeito do recuo do espelho das águas, por ação dos órgão públicos; também declarou ilegais os atos administrativos dirigidos a autorização e legalização das ocupações , construções e loteamentos realizados na área em atenção a lei vigente a partir de 1965; também declarou nulos todos os registros e atos notariais relativos a ocupações, construções, construções, vendas e alienações a qualquer titulo, inclusive os referentes a loteamentos posteriores a 24 de agosto de 1978 data da concessão da liminar . Não farei o translado da sentença, mas posso disponibilizá-la q quem quiser, posto que é pública e uma vitória da coletividade e um legado ao país deixado pela Dra. May Terrell Eirin que já não se encontra entre nós e não soube que o Brasil hoje está dependente da revitalização deste complexo lagunar para do poder cumprir a Convenção das Nações Unidas Para o Direito do Mar.

Bom, todos os condenados recorreram imediatamente e é assustador ver os nomes de bancas importantes com seu grande numero de advogados tentando driblar o que não pode ser extinto: a sentença de uma Juíza brasileira. Noves anos são passados e ao que parece a coletividade não sabe o que está acontecendo: tive o processo em minhas mãos e ele é longo entra e sai de pauta tão rápido como as construções em local, ou seja, dentro do sistema lagunar de Maricá.

Impressionante são os nomes, mas me reportarei apenas do Dr. Antonio Viera, o Tutuca, que vira e mexe é presidente da OAB de Maricá e que sempre aparece com o defensor dos interesses do município e que logo correu para socorrer os moradores da Zacarias quando amanheceram cercados feito gado em 2006. Ele e o candidato ad eternum a prefeitura Washington Quaquá correram ao MP com petição falando sobre o direito de ir e vir da população quando na realidade nem mesmo e venda da propriedade é legal em virtude da sentença judicial que ele conhece tão bem. Quais candidatos a qualquer cargo publico neste município é inocente quanto ao conhecimento desta sentença?

Tão logo tomei conhecimento procurei a Ouvidoria e chegando lá soube que não era lá, devido a situação e que eu fosse ao MPF na Uruguaiana onde fiquei meia hora para poder subir ao décimo quinto e após esperar mais 15 minutos fui atendida por um funcionário que me disse que eu tinha de fazer isto e aquilo, talvez até recorrer a Brasília. Eu já passei sei por isto e sei como é: fazem você focar rodando e se colocando em situação e perigo.

Então o que fiz: Cheguei a casa e passei um e-mail a quem está de posse do processo há tantos anos e ficarei aguardando resposta em casa.. Afinal de que adianta a experiência se não a usamos?

A restinga não pode ser ocupada por força de sentença que não permite a venda e também porque existem vários estudos da COOPE/UFRJ falando sobre isto, inclusive a INFRAERO pediu um estudo sobre recuperação do cordão costeiros nas proximidades do prédio da Aeronáutica que é a porte mais segura. Mas, todos se omitem. A verdade é que a restinga está degradada pela retirada dela da paleolaguna que tinha nome Lagoa Seca. Temos ali importantes biomas marinhos e que pelo Decreto 5300 de 2004 que normatizou a Lei 7661 de 1988 e norteia a sua recuperação, esta parte de Marica é de vital importância a Nação, pois é ele que segura o complexo lagunar e que permite a sua sobrevida mesmo após sistemáticos ataques notadamente depois que o atual prefeito Engenheiro Ricardo Queiros veio ocupar cargos na administração e podemos notar isto.

Pelas pontes no cenográfico canal da Costa que na verdade é a Lagoa Seca e que depois de ser retificada e ter as pontes foi assoreando.

Se me perguntarem hoje se tenho medo, respondo: sim tenho medo de por ser omissa e compactuar com o que está errado e representa perigo. O perigo de uma inundação lagunar em dias de índice pluviométrico um pouco mais elevado e ter remorso por haver me calado. Também tenho medo de compactuar com ações que ferem a Constituição Federal e põem em risco a nossa soberania. Não pensem que não procurei ajuda e isto já tem tempo. Mas, cabe e mim como parte da coletividade tomar uma atitude e ela foi tomada. Eu estou aqui e grito por justiça: a Zacarias, a Marica, ao Rio de Janeiro a ao meu país! Onde estão os bravos desta terra? Ninguém é inocente?

PALAVRAS DA DR.ª. MAY TERRELL EIRIN : 'Hoje são os próprios Órgãos Ambientais em todos os níveis, as Prefeituras, nossos políticos, a ignorância legislativa e ambiental, a praga das mega obras, o descaso com o saneamento básico e a má gestão de áreas públicas e de proteção ambiental, os maiores responsáveis diretos por toda a devastação que assola o país. NÓS ECOLOGISTAS DAMOS O ALERTA, movemos Ações Cíveis Públicas nos Ministérios Públicos, os únicos competentes e que ainda conseguem salvar algo. Malditos sejam todos esses omissos, corruptos , ignorantes que destroem a natureza em nome do progresso, do desenvolvimento a qualquer preço. Eles deveriam pagar por seus erros com o dinheiro de seus próprios bolsos e ficar fixados pelo povo para não serem votados nem aceitos na próxima eleição. '

Hoje, dia 11 de setembro de 2008 faço minhas as suas palavras Dra. May.
Márcia Benevides Leal cidadã brasileira moradora em Marica

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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

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Nova descoberta da Petrobrás no litoral do RJ

10/09/2008 - 17h55

Petrobras estima reservas de até 4 bilhões de barris no campo de Iara

RIO - A Petrobras estima reservas recuperáveis entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural na acumulação denominada Iara, dentro do bloco BM-S-11, em águas ultraprofundas na Bacia de Santos.

A estimativa foi possível com a conclusão da perfuração do poço 1-BRSA-618-RJS. O bloco BM-S-11 tem participação de 65% da Petrobras, 25% do BG Group e de 10% da Galp Energia e é o mesmo onde já se descobriu Tupi, com reservas recuperáveis estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural.

"Quando do anúncio da descoberta de óleo leve em 07 de agosto de 2008 em Iara, o poço ainda encontrava-se em perfuração na busca de objetivos mais profundos. Estes objetivos foram alcançados e a qualidade e a espessura porosa dos reservatórios portadores de óleo revelaram-se melhores que as expectativas iniciais", diz o Fato Relevante enviado pela Petrobras à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A nova descoberta, comunicada hoje à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), revelou a existência de óleo leve, com densidade entre 26° e 30°API, numa área de cerca de 300 quilômetros quadrados e a cerca de 230 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro, em lâmina d'água de 2.230 metros. A profundidade final atingida foi de 6.080 metros.

Fonte: (Rafael Rosas | Valor Online) 


 

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domingo, 7 de setembro de 2008

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Petróleo e qualidade da educação

FERNANDO HADDAD

Expandir o acesso à educação de qualidade depende de assegurar fontes estáveis de financiamento

IDÉIA de destinar recursos provenientes do pagamento de royalties do petróleo à educação não é nova. A antiga Lei do Petróleo (lei 2.004/53) foi alterada em 1969 pelo decreto-lei 523 para prever que a indenização devida a Estados e territórios, correspondente a 5% do valor do óleo extraído, caberia ao Ministério de Minas e Energia e ao Ministério da Educação, em partes iguais, no caso de extração da plataforma continental. Competia ao MEC investir o recurso no "incremento da pesquisa e do ensino de nível superior no campo das geociências". Em 1973, o decreto-lei 1.288 excluiu o MEC da partilha. De lá para cá, o financiamento da educação ora tem avançado, ora recuado, o que demonstra a contradição recorrente entre a prática e a prédica das classes dirigentes do país em relação ao tema.

Em 1983, foi aprovada a emenda constitucional 24, que vinculou 13% da receita de impostos da União a investimentos em educação e 25% no caso de Estados, DF e municípios, o que mais tarde veio inspirar o constituinte de 1988, que elevou o percentual da União de 13% para 18%. O constituinte foi além, ao afirmar que "o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo" (artigo 208, parágrafo 1º). Deu, assim, a largada para a universalização do ensino fundamental, cujo atendimento atingiu 93% das crianças de sete a 14 anos em 1997, um ano antes da efetiva entrada em vigor do antigo Fundef.

Em 1995, a educação sofreu dois duros golpes: entrou em vigor o dispositivo que desvincula 20% da receita de impostos para a educação (DRU) e foi renegado o Pacto Nacional pela Educação firmado um ano antes, que previa o estabelecimento de um piso nacional para o magistério. Na esteira desse processo, a emenda constitucional 14, de 1996, revogou o dispositivo que ordenava: "[até 1998,] as universidades públicas descentralizarão suas atividades, de modo a estender suas unidades de ensino superior às cidades de maior densidade populacional". A lei 8.649, de 1998, por sua vez, proibiu a expansão da rede federal de escolas técnicas ao determinar que "a expansão da oferta de educação profissional, mediante a criação de novas unidades de ensino por parte da União, somente poderá ocorrer em parceria com Estados, DF e municípios, que serão responsáveis pela manutenção e gestão dos novos estabelecimentos de ensino".

Finalmente, em 2001, foi vetado o item do Plano Nacional de Educação que lhe daria sustentabilidade financeira e que estipulava a seguinte meta: "elevação, na década, através de esforço conjunto da União, Estados, Distrito Federal e municípios, do percentual de gastos públicos em relação ao PIB, aplicados em educação, para atingir o mínimo de 7%". Entre 1995 e 2001, a proficiência em matemática e leitura dos alunos do ensino fundamental e médio caiu sistematicamente.

É verdade que vários estudos demonstram que, não raramente, o processo de universalização do acesso à educação vem acompanhado da queda de qualidade do ensino. As razões apontadas são as mais variadas. Contudo, é forçoso reconhecer que o aumento do atendimento educacional não engendrou esforço nacional pelo aumento do investimento em educação, muito pelo contrário. Desde 2004, o país trilha o caminho do desenvolvimento sustentável, e o governo federal faz esforço considerável para reforçar o orçamento da educação. A proposta orçamentária para 2003 previa recursos de R$ 20,2 bilhões para a educação. A proposta para 2009 prevê R$ 48 bilhões. Essa nova realidade permite consolidar os programas do Plano de Desenvolvimento da Educação, que conta com a adesão formal dos 27 governadores e 5.563 prefeitos do Brasil.

O novo patamar de financiamento permite consolidar o novo Fundeb e o piso nacional do magistério, dobrar as vagas de ingresso nas universidades públicas e triplicar as das escolas técnicas federais, instalar 850 pólos de formação do magistério da Universidade Aberta do Brasil (UAB), construir 500 creches e pré-escolas ao ano, renovar 20% da frota de veículos escolares ao ano, instalar internet banda larga em todas as escolas públicas urbanas, além de apoiar todas as escolas e redes públicas de ensino cujo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), medido pelo MEC, esteja abaixo da média nacional -que, aliás, saltou de 3,8 para 4,2, entre 2005 e 2007, para os anos iniciais do ensino fundamental. Expandir o acesso à educação de qualidade depende de assegurar fontes estáveis de financiamento. Acelerar o passo exige da nação duas providências: derrubar a DRU da educação e garantir que parte dos royalties do petróleo seja destinada à educação.

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FERNANDO HADDAD, 45, graduado em direito, mestre em economia, doutor em filosofia, é professor de teoria política da USP e ministro da Educação.

Fonte: Rede 3º Setor

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Fórum marca Jornada de luta contra a privatização do petróleo e gás

Fonte: Agência Petroleira de Notícias

A reunião da coordenação do Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás, a partir da organização das propostas da última plenária, encaminhou para o período de 16 a 19 de setembro a Jornada de Luta contra a Privatização do Petróleo e Gás. A idéia é apontar para radicalização na mobilização da campanha "O petróleo tem que ser nosso" e fortalecer a luta pela Petrobrás 100% estatal.

Ao longo desses quatro dias, acontecerão manifestações no Rio de Janeiro e em outros estados brasileiros. No Rio, a abertura da jornada será no dia 16 de setembro, às 16h, numa atividade em conjunto com diversas categorias de trabalhadores em luta. Shows, apresentações teatrais, exibições de vídeo e debates fazem parte da programação. Paulo Metri, João Victor e Fernando Siqueira já confirmaram presença.

A jornada segue até outubro, quando os movimentos realizam uma caravana à Brasília para entregar ao presidente Lula e ao Congresso Nacional o abaixo-assinado pedindo o fim dos leilões e a re-estatização da Petrobrás.

www.apn.org.br

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